Os governos da República Democrática do Congo e Ruanda concordaram, ontem, em iniciar a implementação de medidas de segurança conjuntas para dar um passo crucial rumo à estabilidade regional, com apoio dos Estados Unidos da América.
Na sequência de uma reunião em Washington, mediada pelos Estados Unidos, com apoio de Qatar, Togo e União Africana, espera-se que o acordo oficial entre a República Democrática do Congo e Ruanda seja assinado e entre em vigor em Outubro próximo.
A decisão é considerada estratégica para destravar o processo de paz, que ainda enfrenta desconfianças e impasses, sobretudo quanto à presença do grupo armado M23 no Congo, supostamente apoiado por Ruanda.
A reunião em Washington foi marcada por divergências entre os governos sobre o M23, mas estes ponderam desmantelar o grupo rebelde e suspender as acções de Ruanda no território congolês.
O Mecanismo Conjunto de Coordenação de Segurança iniciou a troca de informações e planeamento de acções coordenadas em solo, com base em inteligência compartilhada para reduzir tensões e evitar confrontos directos, além de oferecer uma estrutura de monitoramento que possa garantir a execução do pacto.