Pelo menos cinco empresários já abandonaram a zona comercial de Chókwè, na sequência do recente caso de rapto e assassinato de um empresário no distrito de Guijá. Os “patrões” questionam suposto envolvimento de polícias e exigem o esclarecimento do crime, que além de instalar medo no seio da classe ameaça retrair o investimento estrangeiro em Gaza.
“A morte do empresário não deixou ninguém em boas condições de continuar com aquilo que são os nossos almejados negócios para esta província. Paira o medo entre nós agora. Repudiamos este tipo de acções. Queriamos que dentro daquilo que são os interesses nossos e da própria comunidade comercial pedir (…) aos fazedores da lei, que não aconteçam situações desta natureza”, disse Caetano Valente, presidente do pelouro agro-negócio.
Valente disse repudiar os actos de violência contra empresários e pede intervenção urgente das autoridades, “pois ninguém está seguro e paira o medo”.
Apelou ainda pela vigilância e controle dos membros da polícia, reagindo ao suposto envolvimento de membros da PRM em raptos, e a criação de uma força que lide com situações ligadas a rapto.
“Gostaríamos que a província de Gaza tivesse, ainda que por exclusivo, uma força que lide apenas com assuntos ligados a rapto”, apelou.