O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, reuniu-se ontem de emergência com altos responsáveis da Defesa devido ao ataque no norte de Moçambique, que resultou na morte de pelo menos um sul-africano e vários outros desaparecidos, noticiou a SABC, citada pela agência Lusa.
De acordo com a Lusa o canal público sul-africano avançou ainda que “suspeitos militantes do Isis (grupo extremista do Estado Islâmico) atacaram civis em fuga e ocuparam Palma”, salientando que os grupos armados “tomaram” a cidade apesar de persistirem combates na área.
A Força Nacional de Defesa da África do Sul (SANDF, na sigla em inglês) está a considerar o destacamento de forças especiais para ajudar a conter a situação de guerra em Cabo Delgado, referiu por seu lado uma fonte da segurança ao portal sul-africano News24, citado pela Lusa.
A África do Sul reforçou ontem sua missão diplomática em Moçambique na sequência do ataque na cidade de Palma, junto aos projectos de gás no norte do país, anunciou o Governo sul-africano.
Parentes de sul-africanos presos em ataques de insurgentes jihadistas no norte de Moçambique dizem que o governo sul-africano não tem prestado grande ajuda.