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Rally Dakar: Paulo Oliveira e Miguel Alberty alcançam 26.ª posição

Foto: Rally Dakar

O Rally Dakar, na Arábia Saudita, continua a testemunhar a evolução a cada etapa dos pilotos moçambicanos Paulo Oliveira e Miguel Alberty, este último na condição de co-piloto. Isto porque, ao cabo de seis etapas, os moçambicanos alcançaram a 26ª posição na classe de quatro rodas ao volante do veículo ligeiro “Side by Side Vehicle” e 95ª na classificação geral.

Os pilotos moçambicanos conseguiram, fim-de-semana, uma boa prestação depois de um arranque no qual enfrentaram enormes dificuldades e com algumas avarias no seu percurso.

Paulo Oliveira e Miguel Alberty, que ontem observaram um dia de descanso, constam da lista dos 100 melhores classificados na geral desta que é uma das mais desafiantes e emocionantes provas de automobilismo a nível mundial.

A prova retoma esta terça-feira com 358 quilómetros cronometrados entre Riade e Haradh. Oliveira e Alberty vão continuar a desafiar os obstáculos e tentar melhorar a sua classificação.

Paulo Oliveira faz a sua segunda aparição no prestigiado Rally Dakar, prova que arrancou no passado dia 31 de Dezembro e vai prolongar-se até 15 de Janeiro.

O certame é composto por 14 etapas, sendo que o seu percurso é de 8549 km, dos quais 4706 km cronometrados.

Paulo Oliveira chega ao Rally Dakar depois de ter feito brilharete no Campeonato do Mundo de Bajas todo-o-terreno, em 2021, onde alcançou a 3ª posição da sua classe.

 

NASSER AL-ATTIYAH DOMINA

Nos automóveis, Carlos Sainz (Audi) sofreu cinco minutos de penalização e caiu para terceiro da etapa. A vitória ficou, assim, para o francês Sébastien Loeb (BRX), com 2.11 minutos de vantagem sobre o líder da geral, o qatari Nasser Al-Attiyah (Toyota), com Sainz em terceiro, a 3.31 minutos, escreve o jornal “Observador”.  Ainda de acordo com o “Observador”, Al-Attiyah aumentou ligeiramente a sua vantagem no comando da prova, com 1:03.46 horas de vantagem sobre o sul-africano Henk Lategan (Toyota), seu companheiro de equipa, e 1:20.22 horas sobre o brasileiro Lucas Moraes (Toyota). Loeb subiu ao quarto lugar, mas já a 1:52.06 horas.Já na categoria das motas, o pódio chegou ao dia de descanso da 45.ª edição do rali Dakar de todo-o-terreno, após oito etapas disputadas, com os três primeiros separados por 13 segundos. O piloto do Botswana Ross Branch (Hero) venceu este domingo a oitava etapa, que ligou Al Duwadimi a Riade, na Arábia Saudita, com 346 quilómetros cronometrados, batendo o australiano Daniel Sanders (GasGas) por 3.15 minutos e o norte-americano Mason Klein (KTM), que foi terceiro, por 3.33 minutos. Klein sofreu uma penalização de dois minutos e, com isso, perdeu a oportunidade de voltar a ascender ao comando da classificação geral. Assim, o compatriota Skyler Howes (Husqvarna), que foi apenas 20.º, a 16.06 minutos do vencedor, segurou a liderança, ainda que por apenas 13 segundos para os segundo e terceiro classificados.

 

EDILSON ROSA NO CENTRO DE ALTO RENDIMENTO DA TUNÍSIA

 O talentoso tenista moçambicano Edilson Rosa parte, no fim deste mês, para Tunísia, onde vai evoluir durante um ano no Centro de Alto Rendimento  da ITF (Federação Internacional de Ténis) de Sousse ao abrigo de uma bolsa. Edilson Rosa, um dos mais promissores tenistas da actualidade, poderá, naquele país, melhorar o seu nível competitivo dadas as melhores condições de treinamento que se lhe esperam.

Ano passado, o prodígio conquistou a medalha de bronze no Torneio dos Mestres na categoria sub-14, prova realizada no Cairo, Egipto.

Edilson Rosa evidenciou-se ao terminar a prova entre os três melhores tenistas de um total de oito países participantes.

A medalha de bronze por si arrecadada, numa prova que movimentou tenistas de oito países, assenta como uma luva na mão. Foi tão só a confirmação de que Edilson Rosa tem credenciais bastante para crescer e transformar-se num tenista de grande qualidade no futuro.

Pupilo de Alberto Nhacale, experiente treinador que o dado “imputs” para se colocar entre os mais destacados da actualidade, Edilson Rosa denuncia enorme potencial nos “courts”. Edilson Rosa segue para o Centro de Alto Rendimento  da ITF (Federação Internacional de Ténis) de Sousse depois de o seu compatriota Bruno Nhavene (agora nos EUA) ter evoluído em Marrocos, onde cresceu mental e desportivamente.

O tenista esteve também envolvido, ano passado, no “Top Moz” da  10ª edição do Standard Bank Open de ténis.

Este torneio movimentou tenistas de gabarito internacional de vários países bem posicionados no ranking mundial como Khololwam Montsi, tenista sul-africano (posicionado no 661 lugar no ranking ATP) e Lorenzo Bocchi, tenista italiano (posicionado no 700 lugar no ranking ATP).

A competição  tem como objectivo impulsionar a prática da modalidade no país e contribuir para a rodagem dos atletas nacionais, sendo que a mesma é organizada pela Federação Internacional de Ténis (ITF), Federação Moçambicana de Ténis (FMT) e o Clube de Ténis de Maputo (CTM).

A mesma tem a particularidade de pontuar para o “ranking” internacional (ATP Ranking) e insere-se no Circuito Internacional de Ténis (“ITF Men’s Circuit”), para além de ser reconhecidos pela Federação Internacional de Ténis (ITF) e pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP).

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