Parte dos professores demitidos no distrito de Vilankulo, em Inhambane, recorreu ao Tribunal Administrativo para tentar anular a decisão do governo local. Alegam irregularidades na instauração do processo disciplinar, que, segundo afirmam, jogam a seu favor e podem levar à reversão da medida.
Depois de serem notificados em Julho passado, pelas autoridades distritais sobre a sua demissão, parte dos professores afastados do Estado em Vilankulo por alegadamente serem na Renamo, decidiu recorrer ao Tribunal Administrativo de Inhambane. Alegam irregularidades no processo que, segundo defendem, podem conduzir à anulação das decisões.
No recurso, os professores contestam ainda os fundamentos da decisão, argumentando que não se pode imputar faltas a quem nunca chegou a assumir funções.
De acordo com documentos a que tivemos acesso, o processo disciplinar contra os professores foi instaurado a 13 de Janeiro de 2025 e encerrado 122 dias depois, a 15 de Maio do mesmo ano.