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PRM apreende cerca de 700 Kg de droga em Gorongosa

Foto: O País

Cerca de 750 quilogramas de metanfetamina foram apreendidos pela polícia na segunda-feira, durante uma fiscalização rotineira, no distrito de Gorongosa, em Sofala. A droga estava a ser transportada num autocarro, onde seguiam vários passageiros.

O autocarro saía de Nampula, com destino a Maputo e a droga terá sido carregada no distrito de Namacurra, na Zambézia.

A Polícia, em parceria com a transportadora mobilizou um outro autocarro para transportar os passageiros para os seus destinos, pois deteve o motorista, o cobrador e um dos passageiros que ajudou a carregar a mercadoria.

Um dos supostos proprietários da metanfetamina disse que não sabia que a mercadoria era droga e que o “verdadeiro” proprietário desembarcou durante o percurso entre os distrito de Mocuba e Caia.

“Ele ligou-me e pediu para lhe apoiar a transportar uma mercadoria para Maputo. Como já tínhamos trabalhados juntos em várias ocasiões no transporte de bens, aceitei, porque teria ganhos financeiros. Foi ele que me passou o contacto do cobrador para localizar o autocarro. Subi em Mocuba e o Aquibo fez o mesmo alguns quilómetros depois. Quando chegamos na região de Namacurra ele pediu para o autocarro parar próximo a um carro que continha a mercadoria e efectuamos o carregamento. O Aquibo desceu cerca de 200 quilómetros depois, na região de Ndoro, distrito de Cheringoma e seguiu viagem a Maputo numa viatura particular”, contou o indiciado.

O motorista e o cobrador afirmaram que não sabiam que a mercadoria era droga. Eles cobrariam 15 mil meticais por cada um dos 16 sacos que continha a droga, o que totalizaria 240 mil meticais, facto que leva a polícia a suspeitar que eles sabiam o que estavam a transportar.

“Numa interacção com outros transportadores, percebemos que o valor que estavam a cobrar por cada saco não é o praticável. A investigação continua para apurarmos a origem da droga e prender os proprietários. Os transportadores devem ser sempre prudentes, procurando sempre junto dos proprietários das mercadorias identificar a carga que transportam e clarificar o destino da mesma”, exortou Daniel Macuácua, porta-voz da PRM.

A droga foi incinerada pelo SERNIC no  mesmo dia em que foi apresentada ao público.

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