O primeiro bebé de 2023 é uma menina. Nasceu à uma hora e 28 minutos, no Hospital Central de Maputo, com 3,70 quilos. O enxoval foi-lhe entregue pela pugilista Alcinda Panguana.
Uma hora e 28 minutos passavam das 00h, quando veio ao mundo o primeiro bebé do ano 2023, no Hospital Central de Maputo, maior unidade sanitária do país.
A chegada da recém-nascida até estava prevista para o primeiro dia do ano, mas, para a jovem mãe de segunda viagem, Sofia Bica, continua a ser um nascimento especial.
Por isso, gratidão é a única palavra que encontra para exprimir tamanha felicidade.
“Sinto-me grata, glorifico a Deus e agradeço a toda a equipa do Hospital Central de Maputo pelo tratamento”, disse.
E não é para menos, o bebé de 3,70 quilos goza de boa saúde, de acordo com informação prestada pelo director de Ginecologia Obstetrícia do HCM.
A propósito, “como se vai chamar a menina?”, questionamos, e a resposta, antecedida de um sorriso, foi “não sei”. Bem, ainda não sabe, mas encontra uma certeza em relação ao futuro da recém-nascida. “Depois de tudo que vi no dia de hoje, vou escolher um nome que tem a ver com bênção e vitória, porque tive uma visita que não esperava, de Alcinda Panguana. Então, espero que ela também seja uma grande mulher”, explicou Sofia.
Aliás, os primeiros três bebês do ano no HCM receberam enxovais em jeito de homenagem rendida por funcionários do hospital. Coube à campeã africana do Boxe, Alcinda Panguana entregar os enxovais.
Por ironia do destino, houve coincidência para semear mais esperança. “Foi uma honra para mim receber o convite. Gostei de participar, é muito gratificante para mim. A mãe do bebé chama-se Sofia, a minha mãe chama-se Sofia. Eu tive uma boa educação, então acredito que a bebé também será campeã”, argumentou.
A Sofia Bicá, Chenia José e Neli Matsinhe, juntam-se mais 19 parturientes, que até às 7h do primeiro dia do ano trouxeram ao mundo 22 bebês.
Segundo Agostinho Daniel, director de ginecologia obstetrícia, deste número, 10 foram cesariana e 12 partos normais.
Daniel revela que “não tivemos constrangimento na maternidade durante a transição, tivemos equipas completas e assistir os partos”.
Para já, os recém-nascidos continuam sob observação.