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Presidente e vice-presidente da CNE divergem de opinião

Foto: O País

Presidente da Comissão Nacional de Eleições diz que todos os moçambicanos têm o dever de acatar as decisões do Conselho Constitucional. Já o vice-presidente do órgão, Fernando Mazanga, diz que a CNE criou vencedores.

Dom Carlos Matsinhe era um homem sereno enquanto acompanhava a promulgação dos resultados das sextas eleições autárquicas que há praticamente um mês ele mesmo divulgou no apuramento geral. Numa curta intervenção, o bispo disse que nada mais resta se não acatar as decisões e os resultados.

“A nossa mensagem é de que todos os moçambicanos têm o dever de receber e acatar os resultados do Conselho Constitucional.”
Já o vice-presidente da mesma comissão continua a dizer que o envergonha fazer parte do órgão e, quanto ao seu futuro, diz que tudo depende do seu partido. Para já,

Mazanga diz que os resultados promulgados foram produzidos pela CNE. “Criou vencedores, sim senhora, a Comissão Nacional de Eleições. Alguma parte da CNE, é preciso que fique bem claro, aliás, não sei porque é que o Conselho Constitucional não se referiu a isso. Houve uma declaração de voto vencido. Uma parte votou contra e, numa dada altura, disseram que uma parte defende isto e aquilo. Aí existe… claramente, há separação do trigo e do joio.”

Já o jornalista Paul Fouvet diz que foi demonstrada a incompetência da Comissão Nacional de Eleições.
“À CNE foi mostrado claramente que há incompetência, grande fraude a partir do recenseamento  eleitoral.”

A divulgação dos resultados das sextas eleições autárquicas teve lugar no novo Centro Cultural Moçambique-China, na Universidade Eduardo Mondlane.

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