Oitos dias depois do desaparecimento do presidente da Interpol, Meng Hongwei, de nacionalidade chinesa, ainda são desconhecidas as causas do seu desaparecimento.
A falta de informação sobre o desaparecimento de Meng Hongwei faz com que alguns órgãos de informação, como o jornal South China Morning avancem dados que dão conta de que o responsável máximo da Interpol tenha sido detido para interrogatório, após a sua chegada à China, onde é alvo de um processo.
Outros media avançam a hipótese de Hongwei ter contactado ex-líderes chineses, que entraram em rota de colisão com a política anti-corrupção do presidente Xi Jinping. Isto porque Meng Hongwei defende o retorno ao país de funcionários ou empresários acusados de corrupção no estrangeiro.
Apesar das informações avançadas pelos media, a esposa de Hongwei, quem alertou as autoridades francesas sobre o desaparecimento do seu marido, diz não ter notícias do mesmo. Na mesma situação encontra-se a Interpol que, em um comunicado, afirma que tem conhecimento das notícias dos media e que esse assunto cabe às autoridades francesas e chinesas avançarem dados.
Meng Hongwei tem 64 anos, foi eleito em 2016 para a presidência da Interpol para um mandato de quatro anos. Antes deste cargo, Hongwei desempenhou vários cargos de segurança interna na China, nomeadamente vice-ministro para a Segurança Pública, a autoridade máxima da polícia.