O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, decidiu prolongar, esta segunda-feira, pela oitava vez, o Estado de Emergência no país por mais 15 dias, refere um decreto presidencial divulgado à imprensa, citado pelo Observador.
Segundo a fonte, o Chefe de Estado decidiu prolongar o Estado de Emergência, que terminava às 24h desta segunda-feira, até 8 de Setembro, porque as “medidas implementadas com vista a controlar a propagação da COVID-19 e limitar o seu impacto na economia e em outros sectores da vida das populações não lograram atingir aquele desiderato”.
No decreto, Umaro Sissoco Embaló ressalta que tomou a decisão de prolongar o Estado de Emergência, tendo também em conta o relatório do Alto Comissariado para o Combate à COVID-19 e para “defender e preservar a saúde pública”.
“Neste contexto, torna-se necessário manter algumas medidas de combate à pandemia e exigir às populações maior responsabilização e engajamento no cumprimento generalizado e rigoroso das mesmas”, acrescenta o chefe de Estado.
O decreto determina a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção individual e o dever de respeitar o distanciamento social. O governo da Guiné-Bissau tinha proposto esta segunda-feira, na sequência de um Conselho de Ministros extraordinário, que o Estado de Emergência fosse prolongado.
O Estado de Emergência na Guiné-Bissau foi decretado pela primeira vez em Março, depois de confirmadas as primeiras infecções pelo novo coronavírus no país. Desde então, o Presidente guineense já prolongou o Estado de Emergência por oito vezes, incluindo a decisão desta segunda-feira.