Município de Maputo constrói uma protecção em volta da vala de drenagem da Praça 16 de Junho, para evitar acidentes de viação que são frequentes no local, sobretudo nos dias de chuva. A medida surge duas semanas depois de dois carros terem caído na vala devido à impossibilidade de distinguir os limites da estrada dos da vala.
Há duas semanas, a vala de drenagem da Praça 16 de Junho, na Cidade de Maputo, encheu e transbordou devido à água da chuva e tornou-se um perigo para os condutores.
Com a água da chuva a circundar o local, era impossível distinguir os limites da estrada dos da vala.
Como consequência, viaturas acabavam por cair na vala de drenagem, constituindo perigo de vida para os que se faziam a bordo.
Há mais de uma semana, um carro de uma agência funerária, contendo urna, ficou submerso.
Poucos dias depois, um outro carro, particular, acabou na mesma vala. Tem sido assim sempre que chove e, algumas vezes, pessoas foram arrastadas pela corrente da água.
Mas o problema parece ter um fim à vista, com a construção de uma estrutura de protecção em volta da vala de drenagem.
“O que estamos a fazer é a colocação de protecção, dados os últimos acontecimentos influenciados pela chuva. No total, serão 160 metros de extensão montados nas entradas das avenidas que vão dar acesso a esta rotunda”, explicou Norberto Fernando, responsável pelas obras.
A estrutura tem 75 centímetros de altura e conta com reflectores que servem de sinalização.
E porque no mesmo local já houve, no passado, uma estrutura idêntica, o vereador do Distrito Municipal de Lhamankulo, Zeferino Chioco, diz que desta vez a solução será eficaz.
“A recomendação que foi dada ao empreiteiro é fazer um trabalho consistente, que seja duradouro”, disse Chico, tendo acrescentado que “é um empreiteiro que já executou muitos trabalhos com o município e internacionalmente, por isso cremos que vai executar um trabalho profundo com vista a garantir que a obra seja de qualidade”.
Já os automobilistas vêem a estrutura de protecção com bons olhos, mas dizem que não é suficiente.
“Não é o suficiente. Ainda existem trabalhos a serem feitos, como um sinal a indicar a presença de uma rotunda”, disse um automobilista.
Um outro condutor acrescentou que “não só devíamos olhar para a questão das barreiras, mas também da condição das estradas”.
Refira-se que, próximo à vala de drenagem, no início da Avenida 24 de Julho, buracos saltam à vista e embaraçam o trânsito. Por vezes, o passeio central da via é alternativa para fugir da situação.