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PR diz que jornalista não deve reproduzir vontades contrárias à unidade dos moçambicanos

O Presidente da República, Filipe Nyusi, defende que o jornalista moçambicano não deve ser reprodutor de vontades contrárias à unidade dos moçambicanos, através da difusão de informações incorrectas e manipuladas que visam desmotivar o cidadão a contribuir para o desenvolvimento do país.

Numa mensagem enviada ao “O País” por ocasião do Dia do Jornalista Moçambicano, o Chefe de Estado reconheceu, porém, o empenho dessa classe na cobertura dos teatros operacionais centro e norte e por reportar os acontecimentos com “rigor, profissionalismo e patriotismo”.

“A celebração desta data acontece num momento bastante peculiar, por causa da pandemia da COVID-19, que é um desafio de todos nós, não só por condicionar a própria actividade do jornalista, mas principalmente por afectar o normal funcionamento da sociedade como um todo”, escreve o Presidente.

Filipe Nyusi considera que, apesar de o jornalismo ser uma actividade “vital” na educação da sociedade no que diz respeito à COVID-19, constitui “uma visão patriótica para a vida mais saudável e atitude responsável”.

O Governo diz reconhecer o papel do jornalista e, por isso, “tem adoptado medidas, visando facilitar o exercício desta nobre profissão, através de Leis ajustadas ao ofício jornalístico e conducentes à criação de órgãos independentes e de regulação isentas de ingerência externa”.

No documento enviado pela Presidência, Nyusi diz que o executivo continuará a “acarinhar o jornalista moçambicano, para que o jornalismo seja um verdadeiro veículo de transmissão de informação fidedigna, valores de patriotismo, construindo uma sociedade mais coesa e educada”.

O dia 11 de Abril deste ano celebra-se sob lema “Rigor e Profissionalismo: Desafios do Jornalismo Contemporâneo”.

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