O Presidente da República, Filipe Nyusi, apela para a protecção dos ecossistemas marinhos, mangais e todo o tipo de vegetação costeira, com vista a garantir que se reproduzem espécies pesqueiras cruciais para segurança alimentar e economia nacional.
Numa mensagem enviada à nossa Redacção, o Chefe de Estado diz que, considerando o papel crucial dos oceanos e dos seus recursos para a saúde dos cidadãos e da economia nacional, se torna crucial que, além de preservar, se explorem, de forma sustentável, os seus recursos.
Os oceanos não são apenas corredores de ligação entre vários países e continentes, como também servem de fonte de renda para muitas pessoas nos diferentes cantos do planeta.
Entretanto, para Moçambique, em particular, Filipe Nyusi apontou a poluição, a pesca ilegal e a perda de habitats e biodiversidade como principais factores que causam danos ao ambiente, assim como à saúde das pessoas e à economia. Por isso, “é urgente a adopção de soluções inovadoras para reverter a situação”, lê-se na nota.
No quadro da protecção da vida marinha, Moçambique propôs-se, há cinco anos, a restaurar cinco mil hectares de mangal até 2022, meta que já foi executada a 75 por cento.
Para este ano, o Dia Mundial dos Oceanos, que se assinala hoje sob o lema “Revitalização: Acção Colectiva pelos Oceanos”, “chama-nos atenção sobre a necessidade de unir esforços em prol dos oceanos, reiterando, desta forma, o nosso compromisso colectivo para garantir a sustentabilidade dos recursos marinhos”.
A efeméride é celebrada desde a sua adopção, pelas Nações Unidas, em 2008, em reconhecimento da importância dos oceanos para a sobrevivência e o progresso da humanidade.