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Portugal quer continuar a formar militares moçambicanos

Foto: GPR

O Chefe da Diplomacia Portuguesa, João Gomes Cravinho, disse que Portugal vai propor à União Europeia a renovação da missão de formação militar das forças armadas moçambicanas, que termina em Setembro deste ano.

Numa entrevista à Lusa, à margem da 44.ª sessão ordinária do Conselho Executivo da União Africana, o ministro português dos Negócios Estrangeiros de Portugal João explicou que “Portugal tem se empenhado bastante no reforço da capacitação das Forças Armadas de Defesa de Moçambique”.

A continuidade da Missão de Treino da União Europeia em Moçambique já tinha sido defendida pelo Ministério da Defesa de Portugal. Numa visita realizada em Dezembro último ao país, Helena Carreiras considerou fundamentais as relações de trabalho já realizadas nos mesmos “moldes ou em moldes revistos”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, citado pela DW, afirmou que a missão vai terminar o seu mandato em Setembro e que, actualmente, está a ser planeado o que vai acontecer a seguir, sendo que Portugal defende que ‘tem de ter três componentes”.

Em primeiro lugar trata-se da continuidade do treino militar que tem sido assegurado e que já foi comprovado na formação de 11 companhias. Em segundo lugar, e porque “tem de haver uma melhor ligação entre a formação e a realidade no terreno”, importa subir o nível da formação dos militares moçambicanos, explicou a fonte.

“E em terceiro lugar, acreditamos que é fundamental também apoiar as necessidades de equipamento  das forças armadas moçambicanas, porque as forças armadas precisam de equipamento”, adiantou.

O ministro disse esperar que nas “próximas semanas” a proposta de Portugal seja bem-sucedida.

A formação actual é fornecida por um contingente de 117 pessoas, 65 das quais de Portugal, país que também herdou o comando da EUTM-MOZ.

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