O Porto de Maputo atingiu novo máximo de 22.2 milhões de toneladas no manuseamento de carga em 2021. Um dos maiores contributos para o marco foi a recuperação do mercado com o alívio das medidas contra a COVID-19.
Depois da tempestade vem a bonança, diz o velho ditado, e o Porto de Maputo confirma. O volume de carga por si manuseada caiu de 21 milhões de toneladas em 2019, para 18,3 milhões em 2020. Já em 2021, o movimento de mercadorias atingiu novo máximo de 22,2 milhões de toneladas, revela o Porto de Maputo
“Esse crescimento é reflexo de uma recuperação de mercado pós-COVID, mas também do uso eficiente dos berços reabilitados (7, 8 e 9), junto a uma pegada de laje de ferro expandida e tapumes ferroviários dedicados”, disse.
Em relação ao ano 2020, o crescimento registado no ano passado é de 21%. De acordo com Osório Lucas, director do MPDC, entidade gestora do Porto, outro factor que contribuiu é a reabilitação e o reforço da superfície dos cais que permitiram que embarcações maiores atracassem no porto.
“Com a dragagem realizada em 2017 e outras medidas de eficiência marinha, o Porto quebrou com sucesso todos os seus recordes de movimentação, tendo registado, no máximo, 145.545 toneladas de magnetita carregadas em uma embarcação (no Terminal de Carvão da Matola) e um recorde de 140 mil toneladas de minério cromado carregadas em operação do MPDC”, reiterou.
Para o ano 2022, o Porto de Maputo permanece optimista com boas perspectivas de crescimento.