População até aqui desconhecida assaltou e destruiu empreendimentos da minedora HAMC, no distrito de Mulevala, província da Zambézia. Trata-se de uma firma que funciona com capitais ingleses, na ordem de 100 milhões de dólares, para mais de 20 anos.
Os Prejuízos estão acima de 100 milhões de meticais. Este jornal esteve no terreno e viu a pilhagem efectuada, sendo que os rastos de destruição e da violência causada por malfeitores continuam visíveis.
Populares enfurecidos tomaram de assalto as instalações da mineradora HAMC, firma que explora tantalite no povoado de Marropino, distrito de Mulevala. Vandalizaram o acampamento e roubaram vários bens. Depois seguiram para o local das máquinas onde vandalizaram uma grua adquira recentemente.
Com a vandalização da planta, só em termos de prejuízos naquele ponto, são à volta de 8 milhões de dólares.
Anita Januário é colaboradora da HAMC, conta que perdeu documentos e roupas por conta da vandalização que manifestantes fizeram contra o acampamento, partiram os vidros, vandalizaram os ar condicionados e, em alguns casos, atearam fogo à volta do recinto.
Quando o País chegou a Marropino, escalou o local de exploração de tantalite, na sequência, constatamos que populares tomaram de assalto a mina onde, no momento, retiram minérios, que depois vendem de forma clandestina aos compradores que escalam esta região. Vimos não só adultos, mas também crianças. Aliás, vimos também mães com menores ao colo a praticar o garimpo.
A Administradora Distrital de Mulevala, Guilhermina Machica, explicou que acompanhou com preocupação e que trabalhos estão em curso para evitar futuros casos.
A empresa já mandou um ofício ao Ministério dos Recursos Minerais no sentido de anunciar suspensão da actividade na concessão mineira por força maior. JPopulares tomaram a mina e retiram recursos Clarice de Deus-Garrimpeira