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Ponte Maputo-katembe sem data de entrega

O porta-voz da sessão de Conselho de Ministros diz que há ainda obras a decorrer da Ponte Maputo-Katembe, razão pela qual o Executivo ainda não marcou datas para a abertura da ponte à circulação rodoviária.

“Não há informação sobre a data exacta em que vai haver a inauguração da ponte. Vai se inaugurar ainda este ano”, disse Armindo Ngunga, que afirma que a demora na transferência dos vendedores do mercado Mwankakana (já ultrapassada), na Malanga, zona por onde passa uma das rampas de saída da ponte, estará por detrás da demora na conclusão das obras.

“Houve aquele constrangimento muito grande que aconteceu na Malanga, o que fez com que os prazos fossem alterados”.

Lembre-se que até ano passado, cogitava-se concluir-se as obras da ponte até Dezembro, o que não aconteceu. O presidente do Conselho de Administração da Maputo Sul, empresa responsável pela infra-estrutura, disse, nos princípios deste 2018, que as obras seriam já entregues em Abril, mas tal não foi, mais uma vez, possível. A última garantia deixada por Silva Magaia é de que a ponte seria entregue até finais do presente semestre, ou seja, finais de Junho corrente.

O lançamento da primeira pedra da Ponte Maputo-Katembe aconteceu Setembro de 2012. 725 Milhões de dólares norte-americanos é o valor orçado para se erguer a infra-estrutura e a estrada que liga o distrito municipal Katembe a Ponta D’Ouro, no distrito de Matutuíne, Maputo.

A ponte tem uma extensão de cerca de três quilómetros, com quatro faixas para a circulação de viaturas, duas para cada sentido. Esta ponte é a maior do país, maior de África com vão suspenso e está entre as 60 do mundo com maior vão suspenso. É uma das maiores infra-estruturas construídas em Moçambique após a independência nacional e espera-se que a infra-estrutura impulsione o desenvolvimento de Katembe, distrito que dista a menos de um quilómetro do centro da capital.

Conselho de Ministros fixa taxas e multas aos serviços de licenciamento dos órgãos de informação

Reunido em décima nona sessão ordinária do Conselho de Ministros, o Governo aprovou, esta terça-feira, o decreto que fixa as taxas e multas devidas pelos serviços de licenciamento e registo dos órgãos de informação, acreditação e credenciamento de representantes e jornalistas de órgãos de informação. De acordo com o porta-voz do Governo, Armindo Ngunga, o objectivo é estabelecer o regime jurídico das taxas a cobrar no acto de registo, licenciamento, renovação, averbamentos e encartes publicitários pelos serviços de imprensa escrita, telefónica e televisiva, incluindo as plataformas digitais, bem como no acto de acreditação e credenciamento de jornalistas e correspondentes nacionais, estrangeiros e colaboradores autónomos.

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