O País – A verdade como notícia

Políticos e peritos da SADC partilham experiências sobre Indústria Extractiva

A Cidade de Maputo vai acolher nos dias 22 e 23 de Novembro em curso a Conferência Internacional sobre Indústria Extractiva, cujo objectivo é reflectir sobre os ganhos decorrentes da exploração dos recursos extractivos, os desafios ligados a gestão das receitas, bem como sobre o papel dos actores e questões relativas ao género.

De acordo com um comunicado do Instituto para Democracia Multipartidária (IMD, a conferência vai juntar parlamentares de Moçambique e de vários países da região da SADC, representantes de instituições do Governo, corpo diplomático, representantes de empresas do sector extractivo, sociedade civil, académicos entre outros actores.

A região da África Austral é tida como uma das maiores detentoras de recursos minerais a nível global, estando no topo da lista em termos de quantidades, qualidade e variedade de reservas minerais.

“Apesar de essa região ser rica em recursos naturais, constata-se que os seus países não estão a experimentar o desenvolvimento amplo a nível das suas economias e estratos sociais, sendo que, em muitos casos as comunidades locais vivem em condições precárias, caracterizadas por extrema pobreza, tendo um impacto significativo principalmente para as mulheres”, lê-se no comunicado.

Na nota, lê-se, igualmente, que durante a conferência, os participantes vão discutir sobre a boa governação e transparência no sector da indústria extractiva, tendo em conta as políticas internacionais e regionais e as dinâmicas ao nível dos países da região da SADC.

A conferência é organizada pelo Instituto para Democracia Multipartidária (IMD) em parceria com a Assembleia da República e o Fórum Parlamentar da SADC com apoio da Embaixada da Finlândia, no âmbito da implementação do projecto, “Fortalecendo o Papel do Parlamento e das Assembleias Provinciais na Fiscalização da Área da Indústria Extractiva em Moçambique”. São também parceiros de implementação deste projecto a organização DemoFinland e o Netherlands Institute For Multiparty Democracy (NIMD).

 

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos