O Primeiro- ministro voltou hoje a exigir serenidade e celeridade no esclarecimento de todos os processos remetidos aos órgãos da justiça.
Para Carlos Agostinho do Rosário, isto passa por respeitar o quadro jurídico-legal vigente.
Em representação do Presidente da República, coube ao Primeiro-ministro, dirigir o discurso de abertura oficial do ano judicial.
Carlos Agostinho do Rosário reiterou o compromisso do governo em colaborar e apoiar os órgãos de justiça e, em paralelo, deixou exigências ao sector.
No seu discurso de ocasião, a Procuradora-geral da República, destacou as fraquezas existentes e falou da necessidade de fortalecimento da máquina da justiça de modo a que esta consiga dar respostas exigidas actualmente.
O balanço do sector judicial indica que 2019 abre com pouco mais de 159 mil processos pendentes.
Apesar destes números, o presidente do tribunal supremo, Adelino Muchanga faz um balanço positivo do ano passado.
Os três intervenientes foram unanimes em afirmar que os membros do sistema da justiça devem continuar coesos e com espirito de cooperação em prol de uma justiça efectiva, atempada, justa e com disciplina.