O governador da Zambézia, Pio Matos, condena a violência ocorrida em Morrumbala, que culminou com a decapitação de um militar na reserva. Já o edil de Quelimane, Manuel de Araújo, culpa a Polícia da República de Moçambique pelo ocorrido.
A celebração do dia dos heróis moçambicanos é antecedido por uma violência bárbara, no distrito de Morrumbala. É que um militar na reserva foi decapitado e a sua cabeça foi deixada num espaço público.
O governador de Zambézia reagiu, esta segunda-feira, ao crime. “Ainda ontem assistíamos em Morrumbala um acto bárbaro, bastante nojento, um acto desumano, que não tem explicação (…) Porquê decapitar uma pessoas, que nada de mal fez. Estava na sua casa tranquilo. Porque nos matamos entre nós, a vida só pertence a Deus e mais ninguém, ninguém pode tirar a vida do outro”, disse.
Manuel de Araújo, por sua vez, solicitou que o governador mandasse parar a perseguição contra moçambicanos, naquele ponto do país.
“Mas ele tem que dar o primeiro passo, informado ao Comandante-Geral da Polícia para deixar de perseguir os moçambicanos (…) Tem havido caça ao homem nesta província, e é a Polícia da República de Moçambique, é o SERNIC, que tem estado a caçar jovens e mulheres e o povo que não tem protecção do Estado acaba protegendo-se a si próprio”, disse o Edil de Quelimane.
De forma geral, o dia 3 de Fevereiro decorreu de forma tranquila, na cidade de Quelimane.