A Federação Angolana de Futebol suspendeu o Petro de Luanda, adversário da União Desportiva do Songo na Liga dos Campeões, de toda actividade desportiva, por dois ano, por alegado envolvimento dos bicampeões angolanos em esquemas de corrupção.
As suspeitas de viciação de resultado e corrupção desportiva no futebol angolano, levantadas no áudio vazado nas redes sociais, no dia 9 de Junho, produziram como consequência a suspensão do Petro de Luanda de toda a actividade futebolística, por dois anos, ficando assim impedido de competir.
Em causa está um áudio divulgado nas redes sociais no qual o jogador do Petro, Márcio Luvambo, confirma que o emblema que representa pagou três milhões de kwanzas à Académica do Lobito para vencer o 1.º de Agosto, em jogo da Taça de Angola da época passada.
Em comunicado, o Conselho de Disciplina da Federação Angolana de Futebol afirma ter deliberado o seguinte:
“Suspender com efeitos imediatos o Clube Atletico Petroleos de Luanda de toda actividade futebolística, por um periodo de dois anos, consequentemente, ficando impedido de competir em qualquer competição desportiva neste período, por nao cumprimento do dever de colaboração a que está adstrito com a FAF”, no âmbito do processo disciplinar instaurado.
A FAF puniu também o Kabuscorp do Palanca com a pena de descida de divisão, também por corrupção, durante o apuramento para o Girabola, suspendendo o presidente do clube, Bento Kangamba, por quatro anos.