Para Lutero Simango, líder da terceira maior força política do país, a celebração do 30º aniversário do Acordo Geral de Paz é um momento de reflexão sobre como garantir a manutenção da paz.
“É um momento de reflexão. Somos todos chamados a reflectir, olhar para o percurso já feito e encontrar melhores formas para que a paz se mantenha para sempre”, disse Simango.
Entretanto, o dirigente do Movimento Democrático de Moçambique critica os fenómenos que, supostamente, marcaram negativamente o percurso, dos quais a intolerância política e a falta de políticas de inclusão.
“É preciso eliminar a intolerância política. No país, ainda persiste a intolerância. Só para ver, estamos aqui para celebrar, e há um partido que tende a invadir o nosso espaço. É preciso que o país caminhe para verdadeiras políticas de inclusão”, defendeu.
O político falava aquando da cerimónia central dos 30 anos do Acordo Geral de Paz, na praça dos heróis moçambicanos, em Maputo.
Esperança Bias – Presidente da Assembleia da República
“Este é o dia em que cada um de nós deve assumir a sua responsabilidade de, nas suas acções, garantir que a paz seja mantida. São 30 anos de um processo de consolidação desta paz. É bonito, é saudável podermos circular do Rovuma ao Maputo sem constrangimentos”
Manuel Tomé – Antigo Secretário-Geral/Frelimo
“Estamos todos satisfeitos por termos percorrido estas três décadas de celebração deste importante acordo. Defendo que é responsabilidade de todos e de cada um defender esta conquista que custou vidas”
Eneias Comiche – Edil de Maputo
“O nosso desejo é que a paz, que hoje celebramos, seja efectiva e perene. Que todos os moçambicanos possam reconciliar-se para o bem da nação. Temos várias potencialidades para desenvolver o nosso país”