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Pedro Pereira Lopes lança “O mundo que iremos gaguejar”

O escritor moçambicano, Pedro Pereira Lopes, lança, esta quinta-feira, a obra “O mundo que iremos gaguejar de cor”. A conversa que terá lugar no Centro Cultural Português será moderada por Sara Jonas, numa sessão que contará ainda com uma leitura encenada por Guilherme Roda e com a participação musical de Chico António.

“O mundo que iremos gaguejar de cor” é um livro de contos, a primeira obra de prosa publicada pela Editora Cavalo do Mar, na colecção Pelagem Negra, e a quarta obra publicada do autor.

Segundo Adelino Timóteo, “…ao lermos ‘O mundo que iremos gaguejar de cor’ perpassa-nos algo tal que o autor que nos leva ao caos, que desconstrói a realidade, propõe-se não só a criar uma nova ordem, mas sobretudo a espantar o medo, os fantasmas que o dominam e que são a matéria alvo dos seus escritos: a fome, a miséria, a desgraça e corrupção.»

Sobre o autor, o escritor António Cabrita referiu: “O Pedro Pereira Lopes é, definitivamente, uma das vozes mais interessantes do novo panorama das letras em Moçambique. Ele gosta de trabalhar os géneros e tem-se revelado bastante eclético. Lúcido, inteligente, com sentido oficinal, e um bom leitor, dentro de poucos anos será iniludivelmente uma das figuras cimeiras da nova geração.”

Pedro Pereira Lopes nasceu na Zambézia, em 1987. É membro da Associação dos Escritores Moçambicanos, pesquisador e docente no Instituto Superior de Relações Internacionais.

Obras e prémios: Setenta vezes sete e outros contos (não-publicado, 2009), 3º lugar no concurso de ficção narrativa João Dias; O homem dos 7 cabelos (infanto-juvenil, 2012), Prémio Lusofonia/Município de Trofa (2010); Kanova e o segredo da caveira (infanto-juvenil, Maputo, 2013; São Paulo, 2017), Viagem pelo mundo num grão de pólen e outros poemas (infanto-juvenil, Maputo, 2014; São Paulo, 2015), O mundo que iremos gaguejar de cor (contos), Menção honrosa do Prémio Literário 10 de Novembro (Maputo, 2015) e Menção honrosa do Prémio Literário Eduardo Costley-White (Lisboa, 2016); O comboio que andava de chinelos (infanto-juvenil, no prelo), Prémio Maria Odete de Jesus (2016).

 

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