O Papa Francisco defende que a paz é construída com diálogo em vez de armas. O líder máximo da Igreja católica apelou ainda ao mundo ao desarmamento gradual e completo.
Foi através de uma carta dirigida aos participantes do Fórum da Paz de Paris, que decorreu entre sexta-feira e sábado, na França, que o líder da Igreja Católica condenou a violência que se assiste no mundo.
“A paz não se constrói com armas, mas através da escuta paciente, do diálogo e da cooperação, que continuam a ser o único meio digno da pessoa humana para resolver as diferenças”, le-se no documento.
Papa Francisco apelou ainda ao desarmamento gradual, mas total, pedindo que a produção destes “instrumentos de morte e destruição” seja repensada.
No mesmo documento, Francisco fez uma radiografia a adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos, tendo declarado que ainda persiste uma lacuna entre os compromissos assumidos e a realidade.
“Quantas pessoas, incluindo crianças, estão privadas do direito fundamental e primário à vida e à integridade física e mental como resultado da hostilidade entre os diferentes grupos ou países? Quantas pessoas estão privadas dos direitos mais básicos, em consequência de conflitos, como o direito à água potável e à alimentação saudável, mas também o direito à liberdade de religião, à saúde, à habitação digna, à educação de qualidade e ao trabalho digno?”, questionou o sumo pontífice, apelando o respeito à vida humana.