Já está oficialmente composto o Comité de Supervisão do Fundo Soberano de Moçambique. Os nove membros escolhidos pelo Parlamento foram seleccionados de um total de trinta e oito candidatos cujos nomes foram à votação esta quarta-feira.
Vão ser nove e foram eleitos na noite desta quarta-feira pelos deputados da Assembleia da República, ao fim de um exercício que levou mais de seis horas.
Responsável por controlar e acompanhar matérias como receitas, depósitos, supervisão da gestão, entre outras, o Comité de Supervisão do Fundo Soberano de Moçambique vai ter a seguinte composição: Sociedade civil – Benilde Nhalivilo e Estrela Charles; Comunidade empresarial – Inocêncio Paulino; Academia – Alcides Nobela e Emanuel da Conceição; Ordem dos Advogados – Celestino Sitoe; Ordem dos Contabilistas e Auditores – Altino Mavile; e Associações religiosas – Juliasse Sandramo e Mussa Suefe.
A lista final aprovada é praticamente a mesma proposta pela Comissão Ad-Hoc da Assembleia da República sobre o assunto, com excepção do representante da Ordem dos Advogados, sendo que o eleito é diferente do proposto.
O mandato do comité é de três anos renováveis. O presidente do órgão vai ser eleito dentre os seus pares.
O Fundo Soberano foi criado para assegurar que as receitas provenientes da exploração do gás natural sejam utilizadas de maneira sustentável para impulsionar o desenvolvimento da economia nacional.