O reitor da UNIZAMBEZE, Nobre dos Santos, defendeu, hoje, na cidade da Beira, a necessidade de as universidades públicas e privadas partilharem o saber e as suas pesquisas para melhorar a qualidade de ensino.
Dos Santos fez tais pronunciamentos enquanto proferia uma aula de sapiência durante a abertura oficial do ano lectivo no Instituto Superior de Ciências e Tecnologia Alberto Chipande (ISCTAC), sediada na Beira.
Ele acrescentou que uma universidade que não pesquisa, não investiga e não faz extensão, ou seja que não partilha saberes, conhecimentos e experiências não reúne condições de excelência.
"Nós como universitários temos que produzir conhecimentos e disponibilizá-los não só para nossa comunidade estudantil, mas sim, para todos. Estes são os passos certos para melhorarmos a almejada melhoria de qualidade de ensino do nosso sistema de educação, desde a fase primária até os graus superiores de formação. É um desafio e não temos como evitá-lo se queremos ser excelentes", afirmou a fonte.
Por sua vez, o ISCTAC, através do seu vice-reitor, Júlio Thaymira, que orientou a cerimónia de abertura do ano lectivo, indicou que a sua instituição de ensino superior continua apostada em colocar quadros cada vez mais especializados no mercado nacional. Para tal, o ISCTAC irá introduzir, no âmbito dos seus programas de desenvolvimento curricular, saberes e atitudes transversais, com vista a privilegiar o saber fazer e a dignidade humana.
"Em nossa carteira estão os planos de intercâmbio universitário visando proporcionar aos nossos estudantes uma vivência cosmopolita, multicultural e convencê-los de que a investigação científica é uma prática e não um discurso repetido e de segunda mão", disse Júlio Thaymira.
Na ocasião, o governo de Sofala desafiou as instituições de ensino superior na Beira a promover cursos que possam responder aos anseios e às necessidades da província.
Atualmente, o ISCTAC conta com mais de quatro mil estudantes e ministra 29 cursos, sendo que 17 são de licenciatura e os restantes de mestrado.