A partir de 1 de Outubro, serão permitidas viagens para a vizinha África do Sul para negócios, lazer e outras finalidades. Entretanto, com a reabertura das fronteiras, surgem formas alternativas para evitar a propagação da COVID-19.
Para a entrada naquele país, os viajantes deverão apresentar um resultado negativo do teste para a COVID-19, com validade até 72 horas antes da partida. O mesmo sucede no território nacional, para todo e qualquer cidadão que queira entrar no país, segundo o Serviço Nacional de Migração (SENAMI).
“O decreto 79/2020 de 4 de Setembro, que declara a situação de calamidade pública e activa o alerta vermelho, prevê a exigência do teste da COVID-19 feito nas últimas 72 horas, antes da partida, ou seja, para entrada no território nacional”, reiterou Celestino Matsinhe, porta-voz do SENAMI, que salientou que esta medida não iniciará a 1 de Outubro, como se pensa, já é aplicável neste momento.
“Quem não apresentar o teste, não será permitida a entrada no país”, declarou.
Para além desta medida, já se encontram, nos postos de travessia, equipas de saúde que são responsáveis pela verificação do teste, para os viajantes que entram em Moçambique.
Num outro desenvolvimento, “O País” soube, na semana finda, que foram deportados da África do Sul 367 cidadãos nacionais, dos quais 251 por imigração ilegal e 116 por cometimento de diversos crimes naquele país. E do reino Eswatine foram deportados cinco, através do posto de travessia de Namaacha, por permanência ilegal.
Matsinhe fez saber que, semana passada, aumentaram em 49% os pedidos de renovação do DIRE em relação à semana anterior. Sendo que foram registados em todo território nacional 1.056 pedidos contra 711 do mesmo período em análise.
A Cidade de Maputo, Províncias de Nampula e de Maputo foram as que mais registaram pedidos.