O governo paquistanês suspendeu os serviços de celular e internet devido a manifestações no país. Na manhã de ontem, houve confrontos entre os manifestantes e os agentes da Polícia, que culminaram com a morte de pelo menos cinco agentes da Polícia e dezenas de pessoas ficaram feridas.
As autoridades paquistanesas impuseram um bloqueio de segurança naquele país asiático, proibindo marchas, protestos e comícios, suspenderam a Internet com cortes de energia e fecharam as principais estradas em direção à capital do país, depois de nos últimos dias o Ex-primeiro-ministro do Paquistão Imran Khan ter apelado aos apoiantes para que se manifestassem pela sua libertação e marchassem até ao Parlamento do Paquistão.
Na segunda-feira, milhares de apoiantes do antigo chefe de Governo, que está preso, avançaram até às entradas de Islamabad, sendo impedidos de marchar até à capital pelas autoridades, que dispersaram os manifestantes com granadas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Mas na manhã desta terça-feira conseguiram romper as barreiras de segurança e, segundo a imprensa internacional, chegaram bem próximo ao Parlamento.
O Ministério do Interior do Paquistão confirmou que o exército foi mobilizado para proteger missões diplomáticas na área fortificada da zona vermelha, onde muitos edifícios governamentais e embaixadas estão localizados. A mesma fonte governamental acrescentou que está previsto um recolher obrigatório com a colaboração de tropas paramilitares para bloquear os manifestantes.
Acrescentou em conferência de imprensa que os manifestantes podiam permanecer nos arredores de Islamabade, mas ameaçou tomar medidas extremas se estes entrassem na cidade.
Desde domingo, mais de 20 mil membros das forças de segurança foram destacados para Islamabad e arredores.