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Papa pede transição pacífica para restaurar a ordem no Haiti

O Papa Francisco reconheceu estar aliviado com a libertação de cinco reféns do Instituto dos Irmãos do Sagrado Coração no Haiti e pediu uma transição pacífica para restaurar a ordem naquele país.

As palavras de alívio de Francisco foram proferidas após a oração do Angelus, feita da janela do Palácio Apostólico, na cidade do Vaticano, em Roma, numa mensagem em que o chefe da Igreja Católica exortou ainda aos fiéis que rezem pelas “populações martirizadas pela guerra”, como na Ucrânia, Palestina, Israel, Sudão do Sul e Síria, que pediu para não esquecer.

O Papa, citado pela Lusa, pediu a libertação “o mais depressa possível, dos outros dois religiosos e de todos os que continuam sequestrados” no Haiti, “um país afectado por tanta violência, apelando a todos os actores políticos e sociais haitianos para que “os interesses próprios e se esforcem num espírito de solidariedade na procura do bem comum”.

O Papa pediu também que seja apoiada uma “transição pacífica” para que o Haiti, “com a ajuda da comunidade internacional, seja doptado de instituições sólidas, capazes de restaurar a ordem e a tranquilidade dos cidadãos”, escreve a Lusa.

No dia 10 de Março corrente, o Instituto dos Irmãos do Sagrado Coração anunciou a libertação de cinco reféns, incluindo quatro dos sete membros da comunidade escolar da Escola Jean XXIII, mantidos em cativeiros desde 23 de Fevereiro.

O Haiti está mergulhado, há semanas, numa onda de violência provocada por bandos armados que controlam grande parte do país, o que levou o primeiro-ministro, Ariel Henry, a anunciar que se demitirá assim que for formado um conselho de transição para nomear o seu sucessor e abrir caminho a eleições presidenciais.

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