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País saúda 30 anos de libertação do Ruanda

Foto: O País

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação diz ser necessário reforçar a cooperação entre Moçambique e Ruanda, em diversas áreas para garantir benefícios mútuos. Manuel Gonçalves falava ontem nas celebrações dos 30 anos de libertação daquele.

Quatro de Julho tornou-se uma data memorável para o Ruanda e o mundo. O país assinala o Dia da Libertação daquele país africano.

Em Moçambique, a celebração do trigésimo aniversário teve lugar em Maputo, esta sexta-feira. Coube ao vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves, dirigir o evento, em representação do Presidente da República.

Manuel Gonçalves agradeceu o apoio do país na resposta ao terrorismo.
“No âmbito dos esforços de soluções africanas para problemas africanos, o Ruanda tem se destacado pelo notável e contínuo apoio e solidariedade no combate ao terrorismo em Cabo Delgado. Lutando lado a lado com países da SADC, o continente e o mundo testemunham que é possível África encontrar soluções internas para problemas internos. ”

Manuel Gonçalves referiu que a cooperação entre os dois países, em diversas áreas, é o caminho para garantir benefícios mútuos.

“O desenvolvimento das relações entre Moçambique e o Ruanda, constitui um marco importante na consolidação dos laços históricos de amizade, cooperação e solidariedade existente entre os nossos dois países e povos. As relações culturais e históricas que nos unem transcendem a distância geográfica que nos separa e constituem factores susceptíveis de conferir maior dimensão e fortalecimento ao relacionamento existente entre os nossos dois Povos e Estados. Este desiderato expressa a vontade comum de elevarmos cada vez mais as relações de cooperação política, económica e social, convictos que fluam e se traduzam em resultados tangíveis, através de acções concretas com benefícios mútuos entre os nossos países.”

Por sua vez, o alto comissário da República do Ruanda em Maputo falou da necessidade de melhor exploração dos recursos africanos para o desenvolvimento.

“Nós não nos desenvolvemos conforme as expectactivas. A África tem recursos naturais, minerais, petróleo, gás, entre outros, mas estes não estão a ajudar África a desenvolver. Estamos ainda dependentes de ajuda internacional”, disse o alto comissário da República do Ruanda em Maputo.

O Dia da Libertação do Ruanda marca oficialmente o fim do genocício, que matou mais de 800 mil pessoas, em menos de 100 dias, contados desde 07 de Abril de 1994.

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