O País – A verdade como notícia

Pai acusado de abusar de filha de 11 anos de idade

Uma menina de 11 anos de idade vinha sendo abusada desde meados do ano passado a esta parte. Um dos supostos autores do crime é o próprio pai, que já foi detido. O indiciado nega o crime, contudo o laudo médico confirma a violência. Tudo foi descoberto no fim da tarde da passada segunda-feira, na sequência de uma denúncia popular.

A triste história começou quando uma senhora, vizinha da menor, viu três adolescentes a aliciarem a mesma para uma obra abandonada.
A vizinha decidiu segui-los e, ao chegar ao local, testemunhou um abuso sexual. Os adolescentes fugiram e a criança foi socorrida. Respondendo a uma pergunta da senhora que a socorreu, sobre se já havia sido violada antes, a menor revelou algo arrepiante. “Sim, já… várias vezes, desde o ano passado, pelo meu pai”.

A revelação deixou em choque a comunidade e as autoridades locais levaram o caso imediatamente à Polícia e, através de um laudo médico, ficou confirmado o abuso sexual. Esta quarta-feira, o suposto criminoso, quando foi apresentado à imprensa, negou a acusação e garantiu que nunca violou a sua filha.

“Eu estava a dormir ainda nas primeiras horas da manhã de terça-feira. Acordaram-me com acusações descabidas. Nunca abusei da minha filha, mas tinha indicações de que ela brincava com muitos rapazes lá no bairro, e até uma vizinha já lhe tinha chamado atenção”, afirmou o indiciado.
A Polícia mostrou-se preocupada com a situação. “A missão principal de um pai é prover educação para os filhos e transmissão de valores sociais. Infelizmente, ele priorizou o abuso sexual, comprometendo toda a evolução futurística da menor”, lamentou Dércio Chacate, porta-voz da PRM em Sofala.

Em função da denúncia popular, já foi lavrado um auto e, neste momento, a PRM está à procura dos adolescentes que na passada segunda-feira estavam a abusar da menor.

Importa salientar que o pai da mesma está separado da mãe há mais de cinco anos devido a desavenças de origens passionais que culminavam com violências domésticas constantes.

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos