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Ossufo Momade lança duras críticas ao Governo da Frelimo

Ossufo Momade acusa o Governo da Frelimo de descredibilizar a Renamo perante os seus antigos guerrilheiros, abrangidos pelo processo de DDR. O presidente da Renamo falava por ocasião dos 49 anos da Independência Nacional.

Numa comunicação à nação, por ocasião dos 49 anos da Independência Nacional, em que  ficou evidente a ideia de lançamento da pré-campanha rumo às eleições gerais, Ossufo Momade imitou-se a lançar duras críticas ao Governo.

“O Governo do dia, em 49 anos, nunca apresentou políticas sectoriais públicas exequíveis sobre a cultura, saúde, educação, segurança social e vias de acesso, por consequência, Moçambique continua a apresentar as piores vias de acesso, incluindo nas cidades, sobretudo em períodos chuvosos, em que o país fica paralizado.”

Para Ossufo Momade, a actual situação da pobreza, baixa qualidade de educação e saúde colorem negativamente os 49 anos da Independência Nacional.

“Era desejável que hoje estivéssemos a celebrar o bem-estar das nossas populações. De ver as nossas crianças em escolas condignas e sorriso nos rostos. Infelizmente, as nossas crianças debaixo de árvores, sentadas no chão e sem livro escolar.”

Num evento em que a imprensa foi impedida de fazer questões, Momade continuou a criticar o Governo de Nyusi, escalando, desta vez, a página de segurança e tranquilidade públicas.

“O resultado deste mal pernicioso para a sociedade moçambicana são os raptos e sequestros, envolvendo milionários, para além de assaltos nas residências, com maior destaque para a cidade de Nampula. E a pergunta que não quer calar é: quem são os mandantes desses sequestros?”, questionou.

O líder da Renamo denuncia ainda a existência de uma onda de chantagens aos desmobilizados do processo DDR, onde desconhecidos têm vindo a fazer promessas infundadas com o objectivo de descredibilizar a liderança do partido.

“Repudiamos qualquer tentativa de usar politicamente o sofrimento dos nossos combatentes… voltamos a exortar os nossos combatentes a não acatarem falsas promessas que põem em causa o nosso compromisso com o DDR.”

Perante os quadros e simpatizantes do partido, o líder da Renamo encontrou um ambiente para reactivar o seu exercício político, 38 dias depois de ter sido reeleito ao cargo de presidente, no sétimo congresso da “perdiz”, havido na província da Zambézia.

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