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Os números da União Desportiva do Songo

Foto: O País

A União Desportiva de Songo conquistou o título de campeão nacional de 2022 ao terminar na primeira posição da prova, com 50 pontos. Um título que foi conquistado graças à regularidade da equipa desde a primeira jornada até à última.

Os “hidroeléctricos” estão em festa! O Estádio da Machava foi talismã para a União Desportiva de Songo, que, pela primeira vez, festeja a conquista de um título na capital do país. É o terceiro canecão levantado pela turma de Songo, depois de 2017 e 2018.

E a caminhada para esta conquista foi regular, com alguns tropeços que fizeram estremecer as linhas de energias, mas que, no final, ficaram todas alinhadas. Aliás, a União Desportiva de Songo só não foi líder isolada na primeira jornada, uma vez que venceu a Black Bulls por uma bola sem resposta e a Liga Desportiva de Maputo tinha ganhado por mais golos.

Na segunda e terceira jornadas, ainda co-liderou com Costa do Sol e Ferroviário de Nampula, mas, a partir da quarta jornada, quando venceu o Ferroviário de Nacala, a liderança passou a ser isolada.

Os “hidroeléctricos” chegaram a ter uma vantagem de oito pontos no final da primeira volta, em relação ao directo perseguidor, a Black Bulls, uma vantagem que atingiu o máximo de 11 pontos, na 12ª e 14ª jornadas, respectivamente.

Até aqui, estava tudo encaminhado para uma conquista tranquila, já que a vantagem pontual fazia pensar. Mas os “touros”, envolvidos nas “Afrotaças”, tinham jogos a menos e, no acerto do calendário, aproveitaram para reduzir a vantagem dos “hidroeléctricos”.

E a crise de resultados chegou para abalar o balneário. Uma derrota em Quelimane, diante do Matchedje de Mocuba, por 2-0, aliada à vitória da Black Bulls, em Nacala, por 2-1, na 17ª jornada, reduziram para dois pontos a diferença pontual.

Ainda assim, havia esperança de não levar a decisão até à última jornada. Uma vitória na deslocação a Chiveve na 20ª jornada era suficiente para encomendar as faixas e fazer a festa em sua casa, na jornada seguinte.

Mas o empate a dois golos, num jogo épico, aliado a outro empate caseiro na jornada passada, diante do Incomáti, fizeram com que a diferença com os “touros” passasse para apenas um ponto, à entrada para a última jornada.

O resto foi o que se viu, um alívio quando venceu no Estádio da Machava, sem depender de ninguém, para conquistar o seu terceiro troféu de campeão nacional. Regularidade e resiliência caracterizaram o campeão nacional.

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