Todos os 11 clubes que receberam o certificado de licenciamento de clubes, na semana passada, já começaram a receber o valor de 1.2 milhão de meticais, cada, dos fundos disponibilizados pela Federação Internacional de Futebol, FIFA, para aliviar os problemas financeiros derivados da pandemia da COVID-19.
De acordo com o Lance, citando fonte ligada ao organismo máximo do futebol moçambicano, os clubes começaram a receber o valor logo após a conclusão da etapa de licenciamento, de acordo com os critérios previamente anunciados pela Federação Moçambicana de Futebol.
Aliás, o organismo que gere o futebol moçambicano não cedeu a pressão dos clubes, que exigiam cinco milhões de meticais para fazer face as despesas do Moçambola, como condição para disputar o campeonato nacional e dá mesmo o valor inicialmente prometido, de 1.2 milhão de meticais por cada clube que vai disputar a prova máxima do futebol nacional, ficando os restantes clubes que militam nos campeonatos provinciais com um equivalente a 55 mil meticais, mas em espécie constituído por diverso material desportivo.
Recorde-se que os clubes exigiam que 90% do valor da FIFA fosse distribuído pelos mesmos, nomeadamente no montante de cinco milhões de meticais para fazer face à falta de receitas por conta da pandemia do novo coronavírus, tendo em conta que os jogos serão, numa primeira fase, a porta-fechada.
O valor que a Federação Moçambicana de Futebol está a distribuir pelos clubes e associações provinciais faz parte do fundo de um milhão de dólares canalizados pela FIFA para fazer face ao impacto da COVID-19 no desporto, em particular no futebol.
Assim, beneficiam desse valor os 11 clubes licenciados, nomeadamente os Ferroviários da Beira, de Maputo, de Nampula, de Nacala e de Lichinga, Liga Desportiva de Maputo, Associação Black Bulls, Costa do Sol, ENH de Vilankulo, Matchedje de Mocuba e União Desportiva do Songo, tendo ficado de fora os três clubes que viram os seus recursos de licenciamento chumbados, nomeadamente Desportivo Maputo, Textáfrica do Chimoio e Incomáti de Xinavane sem o valor, em face da sua participação no Moçambola 2020/2021.