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ONU lança alerta em relação a migração venezuelana

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 2,3 milhões de venezuelanos vivem fora de seu país, a grande maioria na América do Sul, onde quase um milhão chegaram à Colômbia nos últimos 18 meses e 1,6 milhões foram embora desde 2015. Problemas como inflacção, escassez de alimentos, remédios e produtos básicos tem sido um dos principais impulsos.

Diante deste cenário a ONU e a Organização Internacional para as Migrações (OIM) lançou um alerta, emitindo uma declaração conjunta para pedir aos países vizinho que continuem recebendo venezuelanos.

O alerta compara a forte imigração de venezuelanos para países vizinhos, com a crise de refugiados no Mediterrâneo, onde há um fluxo enorme de pessoas a entrar pelo mar para Europa, em fuga de guerras, dificuldades econômicas e de outros conflitos em suas regiões de origem. Disparou nos últimos anos e levou os países de destino a levantarem barreiras ou a endurecerem as regras de entrada em seus territórios.
Segundo a BBC, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, culpa a quem chama de  "imperialistas"- principalmente os Estados Unidos – por ter imposto sansões, depois de lançar uma guerra económica à Venezuela.

 A Venezuela tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo. Agora, quatro em cada cinco venezuelanos vivem na pobreza, e é comum que as pessoas tenham a necessidade de ficar horas na fila para comprar comida e medicamento.

As Nações Unidas planejam estabelecer um mecanismo de coordenação para responder à saída massiva dos venezuelanos para os países vizinhos. O Secretário-Geral, António Guterres, reuniu-se com a Agência para os Refugiados (ACNUR) e a OIM para implementar este mecanismo.

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