A Organização Mundial de Saúde resolveu estender o uso de máscaras para pessoas na esfera pública como medida de conter a propagação da COVID-19. No entanto, a organização alerta sobre a prioridade dos funcionários de saúde no fornecimento de máscaras.
Antes o uso das máscaras cabia só a pessoas com sintomas da COVID-19 e funcionários, mas a partir de sexta-feira, a recomendação estende-se a todas pessoas que estiverem no espaço público. A mudança de posição da Organização Mundial de Saúde foi depois de ter sido avaliada a possibilidade de transmissão do vírus pelo ar, uma vez que vários infectados não chegam a apresentar sintomas. Entretanto, os principais transmissores do vírus continuam a ser pessoas infectadas com sintomas que espiram e tossem de maneira desajeitada.
O dr. Mike Ryan, director executivo do Programa de Emergências em Saúde da OMS, citado pela Reuters, acrescentou que uso de máscaras deve continuar a ser acompanhado com distanciamento social e lavagem de mãos.
Ademais, a OMS a realçou a importância dos médicos serem priorizados no fornecimento das máscaras, uma vez que eles lidam directamente com pessoas infectadas. E para evitar-se escassez deste equipamento, recomenda-se a fabricação caseira de máscaras, desde que se cumpra com cuidados higiénicos. Actualmente, cerca de 1 200 000 pessoas estão infectadas, das quais mais de 64 mil morreram e 240 mil estão recuperadas a nível global.