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Nyusi quer funcionários públicos mais íntegros

O Presidente da República admite que há desafios no funcionamento da Função Pública, no entanto defende que estas não devem ser razão para más práticas no sector. Filipe Nyusi falava na manhã desta segunda-feira, por ocasião da saudação dos funcionários públicos pela passagem do Dia Internacional da Função Pública.

O mundo celebrou, no domingo, 23 de Junho, o Dia Internacional da Função Pública e nesta segunda-feira, funcionários e agentes do Estado dirigiram uma saudação ao Presidente da República, por ocasião da data.

Cientes dos seus compromissos, os funcionários públicos disseram estar atentos às reclamações e exigências dos cidadãos, por isso fizeram promessas.

“Afirmamos que continuaremos a manter o nosso compromisso em prestar cada vez melhores serviços ao cidadão, não apenas como um lema, mas como uma forma de ser e estar, conforme somos chamados a adoptar”, disse a representante dos funcionários públicos.

Filipe Nyusi ouviu, agradeceu pelo gesto e usou da oportunidade para reconhecer os funcionários que não se desviam, mesmo perante vários desafios.

“Somos todos conscientes de que o professor, enfermeiro, o escriturário, o notário, sempre há alguma dificuldade que tentamos limar ou resolver, mas, mesmo assim, o país nunca parou. Muitos são os funcionários e agentes de Estado que, na sua actuação, continuam a pautar por uma postura ética, íntegra, profissional, exercendo com competência a sua actividade e procurando sempre servir melhor a nossa população”, disse Nyusi, destacando o facto de, em muitos casos, haver críticas ao sector porquanto há pequenas falhas, num universo de muitos acertos, mas considerou normal.

No entanto, o chefe de Estado exigiu mais dos funcionários públicos, principalmente por considerar tratar-se de um sector importante para o desenvolvimento do país.

“O nosso objectivo é facilitar o acesso aos serviços públicos, para atrair os investidores nacionais e estrangeiros, aumentar a competitividade empresarial, melhorar o ambiente de negócios, estimular a criação de postos de emprego que os jovens que tanto precisam. Moçambique tem de continuar a posicionar-se como um estado com uma administração moderna, eficiente e catalisadora do desenvolvimento da economia nacional e da prosperidade do seu povo”.

Empossados novos reitores e vice-reitores
Ainda nesta segunda-feira, o Presidente da República, Filipe Nyusi, conferiu posse a reitores e vice-reitores das universidades Save, Púnguè, Licungo e Rovuma.
São eles Mário dos Santos, para reitor da Universidade Rovuma, Boaventura José Aleixo, reitor da UniLicungo, Emília Afonso Nhalevilo, reitor do UniPúnguè, e Catarina Nhampossa, reitora da Universidade Save.

Os vice-reitores, também empossados, são Brígida Singo, vice-reitora da UniLicungo, Hipólito Sengulane e Albino Simione, ambos vice-reitores do UniSave, Hibrahino Mussagi e José Baptista, ambos vice-reitores da UniRovuma.

Nyusi, que fez questão de destacar o facto de as nomeações serem resultado de eleições internas (nas universidades), exigiu deles uma educação de qualidade.

“Queremos um ensino superior que promova o desenvolvimento do país, através da formação do capital humano e social nacional, bem de cidadãos proactivos, detentores de culturas de trabalho e de solidariedade, patriotismo, paz e unidade nacional.”

O Presidente da República apelou, ainda, aos empossados para mobilizarem recursos e fazerem parcerias benéficas às instituições, bem como evitarem participar em palestras ou conferências que em nada beneficiam as universidades que dirigem.

As universidades, no seu entender, devem ser mais competitivas e dinâmicas na resolução de problemas locais, leccionando cursos, programas e adoptando currículos actuais e não podem temer em “descontinuar cursos que não estejam a dar resultados imediatos” ou estejam desactualizados aos contextos locais, nacionais ou internacionais.

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