Reina muita expectativa, no seio dos zambianos, em relação à cerimónia de tomada de posse de Hakainde Hichilema, como novo presidente eleito da Zâmbia, em substituição de Edgar Lungo, que vinha governando o país, e que perdeu as últimas eleições.
De 59 anos, Hichilema foi declarado vencedor da eleição presidencial realizada a 12 de Agosto, último, pela Comissão Eleitoral da Zâmbia. Hichilema conseguiu vencer o escrutínio com um total de 2.810.757 dos
votos, enquanto Lungu obteve 1.814.201, numa votação que contou com uma participação eleitoral de cerca de 70% dos eleitores registados.
Outrora na oposição, Hichilema consegue assim, uma grande conquista depois de ter perdido as anteriores cinco eleições. O novo estadista tem, agora, a dura missão de resgatar a economia da Zâmbia, uma das
suas grandes promessas eleitorais.
Moçambique tem fortes relações históricas, culturais e económicas com a Zâmbia. É só lembrar que o acordo que pôs fim à dominação colonial portuguesa em Moçambique foi assinado em Lusaka. Ademais, os dois países partilham fronteiras havendo, inevitavelmente, relações sociais e comerciais entre os dois povos, aliás, Moçambique tem desempenhado um papel importante na economia deste país, através da cedência dos seus portos para que o país vizinho, que não tem acesso ao mar, possa importar e exportar produtos.
Além do estadista moçambicano, foram convidados os presidentes do Botswana, Mokgweetsi Masisi; do Malawi, Lazarus Chakwera; do Zimbábwe, Emmerson Mnangagwa; do Quénia, Uhuru Kenyatta; da África do Sul, Cyril Ramaphosa; da República Democrática do Congo, Felix Tshitsekedi; da Namíbia, Hage Geingob, entre outros Chefes de Estado e de Governo.