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Número de mortos em ataque russo em Dnipro continua a aumentar

Foto: Notícias ao Minuto

O número de vítimas mortais resultantes de um ataque russo a um edifício residencial em Dnipro, no leste da Ucrânia, continua a aumentar.

Dados actualizados indicam que o número de mortos subiu de 36 para 40, entre os quais três crianças. Mais de 40 pessoas continuam desaparecidas e mais de 70 feridas.

Este ataque ocorrido no sábado, atribuído às forças russas, que negam porém a sua autoria, é um dos mais graves envolvendo civis desde o início da guerra na Ucrânia.
O primeiro-ministro da Suécia, país que assumiu a presidência rotativa da União Europeia, não poupou críticas.

“Civis inocentes, incluindo crianças, perderam as vidas ou foram feridos neste terrível ataque. Por isso, deixem-me ser muito claro: os ataques intencionais contra civis são crimes de guerra. Os culpados por crimes de guerra serão responsabilizados”, disse o primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson.

Moscovo nega a responsabilidade pelo ataque e diz que é tudo resultado da defesa da ameaça ucraniana.

“As Forças Armadas russas não atacam edifícios residenciais ou instalações de infraestrutura social. Atingem alvos militares óbvios ou camuflados”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu esta segunda-feira que este ataque mortal “exige novas decisões no fornecimento” de equipamento militar por parte dos países ocidentais.

Zelensky apelou aos esforços de todos os membros da coligação para “defender a Ucrânia e a liberdade” e para “agilizar a tomada de decisões”.

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