O sector empresarial moçambicano saúda as decisões anunciadas esta segunda-feira, pelo Presidente da República de manter, em nível moderado, as restrições impostas pela Situação de Calamidade Pública no país. Porém, ouvem-se “sim” e “não” entre os munícipes da Cidade de Maputo.
Ao contrário das previsões, apesar do crescimento do número de contaminações da COVID-19, Filipe Nyusi relaxou as restrições para a quadra festiva, suspendendo o recolher obrigatório no dia de Natal e da transição do ano.
O Chefe de Estado, que reconheceu que o país enfrenta a quarta vaga da pandemia, apelou à população para que seja cuidadosa e respeitosa em relação às medidas de prevenção e avisou que as medidas podem ser agravadas ou relaxadas em função da evolução da situação.
Os empresários dizem que a decisão é bem-vinda, porque vai permitir ao sector empresarial ganhar algum fôlego.
“Julgamos que a decisão é bem-vinda, porque vai permitir que as empresas possam aproveitar os últimos dias do ano para alavancar as vendas, sobretudo para os sectores do turismo, hotelaria e restauração”, afirmou Agostinho Vuma, presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), citado pela VOA.
Alguns cidadãos consideram que, depois de longos momentos de confinamento, era preciso aliviar para que as famílias possam festejar o Dia de Natal e a transição do ano, mas há outros que entendem que devia ter havido aperto das medidas, de modo a preservar a saúde e evitar o nível de exposição que levou ao “descalabro” do último ano.