Hoje foi o dia escolhido pelo Conselho de Ministros de Israel para proceder a votação do acordo de cessar-fogo no Líbano, aprovado pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Com a aprovação do acordo, o Líbano poderá estar em paz por pelo menos 60 dias.
São duas boas novas: Líbano sem tropas israelitas e em paz por pelo menos 60 dias, diz a proposta do acordo de um cessar-fogo de dois meses aprovado pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na noite de domingo (24).
Netanyahu sinalizou sua potencial aprovação para o cessar-fogo com o Hezbollah durante uma consulta de segurança com autoridades israelenses na noite de domingo (24), ainda segundo a fonte.
A esperança de alguma paz no Líbano, apesar de próxima, se anuncia num contexto em que há discórdias.
Sobre os “prós e contras” , o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, na semana passada, revelou que é preciso continuar para a vitória de Israel sobre o o Hezbollah, ao que chamou um cessar-fogo de um “grande erro”.
Outra figura importante, que é contra o acordo, é Benny Gantz, que renunciou ao gabinete de guerra de Israel em junho devido à forma como Netanyahu lidou com a guerra em Gaza, pediu ao primeiro-ministro que torne públicos os detalhes do acordo de cessar-fogo, insistindo que é “é direito dos moradores do norte, dos combatentes e dos cidadãos de Israel saber”, os detalhes.
O Canal 12 de Israel noticiou que outros critérios para o acordo incluem a criação de um comité multinacional, chefiado pelos EUA, para monitorizar a sua implementação.
Em contrapartida, o Hezbollah substituiria as suas forças a sul do rio Litani por tropas do exército libanês.
Ainda assim, fontes, incluindo o embaixador de Israel na ONU, citadas pela CNN, observaram que as negociações parecem estar caminhando positivamente em direção a um acordo, mas reconheceram que, como Israel e o Hezbollah continuam a trocar tiros, um “passo em falso” pode atrapalhar o resultado.
Até ao momento, ainda não houve quaisquer informações sobre a votação.