A realizadora de cinema e guionista Natércia Chicane estreou-se, ontem, na literatura com o romance “O Baú dos Infelizes”. O livro ficciona realidades sociais do pais como Poligamia e dilemas da vida conjugal.
Na simbologia Baú dos infelizes, o Baú é o lugar onde os infelizes e as pessoas que passaram por experiências tristes guardam todo o sofrimento.
Na sua estreia literária, Natércia Chicane propõe que o baú seja aberto.
“Baú dos infelizes é um conjunto de histórias ficcionadas, sobre a realidade de Homens e Mulheres adolescentes, que vivem em relacionamentos abusivos, relacionamentos que os tornam infelizes. Posso também dizer que é um lugar, onde muitos de nós está, como protagonistas ou como vítimas. A questão é o que fazer, como agir para sair do baú dos infelizes e ser feliz”, explicou Natércia Chicane, autora do livro.
O romance ficciona temas como poligamia, traições, violência doméstica, fisica e psicologica e outras relaidades sociais. Chicane acredita que os personagens podem ter um final feliz.
“Então, através dessas histórias, criamos uma ideia ou uma incitação a tomar uma posição a favor do bem-estar e da felicidade”, acrescentou a autora.
A obra foi apresentada, na noite desta terça-feira, pela atriz Lucrécia Paco. “São muitas histórias de coragem, de amor, histórias também de desilusão, que nos trazem essa esperança, sobretudo quando a protagonista, de vez em quando, recua no tempo e ganha coragem para continuar, não só a contar a sua história e as outras histórias, mas a singrar como mulher”, disse a atriz.
Na noite de lançamento, Chicane juntou amigos, familiares e colegas. A obra foi chancelada pela editora Fundza.