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Ramaphosa condena violência e promete agir contra responsáveis

O presidente Cyril Ramaphosa apelou para a calma na noite de hoje, quando se dirigiu à Nação, em meio ao caos que se vive na África do Sul, após a detenção de Jacob Zuma.

“A esta hora, várias famílias no nosso país estão de luto. Falo das famílias Nkosikhona Chiza, Ndumiso Shezi, Khaya Mkhize, Zethembe Ndwandwe, Lindani Bhengu e Lindokuhle Gumede em Gauteng, Bhekani Ndlovu, Themba Mthembu, Aphiwe Gama e Cebo Dlamini em KwaZulu-Natal”, declarou o Presidente da República sul-africana.

“A perda de vidas humanas é o maior custo de todos”, sublinhou.

No seu discurso na noite de hoje sobre a resposta do Governo à violência pública que fustiga partes do país, após a prisão do seu antecessor Jacob Zuma, na noite de quarta-feira, o chefe de Estado sul-africano anunciou o reforço de meios e efectivos de segurança operacionais “em todas as áreas afectadas”, além do exército, para conter os distúrbios violentos.

“Tomaremos medidas para proteger todas as pessoas neste país contra a ameaça de violência, intimidação, roubo e pilhagem”, frisou Ramaphosa.

De acordo com o Notícias ao Minuto, os Efectivos das Forças Armadas (SANDF, na sigla em inglês) foram destacados hoje em várias áreas de Gauteng e KwaZulu-Natal para ajudar a Polícia a conter a violência.

Ramaphosa disse que “a violência poderá ter começado com um objectivo político, mas ascendeu para a criminalidade”.

O Presidente da República sul-africana disse que 166 suspeitos foram presos no KwaZulu-Natal e 323 suspeitos foram presos em Gauteng por envolvimento nos incidentes violentos dos últimos dias. “No entanto, a violência continua em muitas áreas”, sublinhou.

Ramaphosa disse que os serviços-chave da economia serão reestabelecidos, salientando que o Governo está a envidar também esforços juntamente com líderes comunitários para assegurar o retorno à “estabilidade”.

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