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Museus com pouca afluência nas primeiras semanas após reabertura

Os Museus ressentem-se com os impactos da COVID-19. Mesmo com a reabertura há duas semanas, os museus têm recebido de visitantes, de forma tímida.

Com o relaxamento das medidas restritivas, que permite a reabertura dos museus e galerias, o Museu da Moeda por exemplo, que reabriu no dia 13 corrente, ainda não recebeu nenhum visitante.

Segundo o curador, Jorge Anselmo “Em média recebíamos 20 a 25 visitantes por dia e por mês com a visita de estudantes podíamos receber até 600 pessoas, mas devido a pandemia que se vive, infelizmente desde a reabertura ainda não recebemos ninguém”, disse.

Já a fortaleza de Maputo, desde a sua reabertura recebeu apenas, pouco mais de, 25 pessoas, número reduzido quando comparado aos períodos anteriores ao Estado de Emergência.

A directora do Museu da História Natural diz que já tinham sido criadas as condições para reabertura prevista para a semana passada, entretanto, a avaria de uma bomba de água obrigou o adiamento.

“A reabertura está prevista para esta semana, mas da experiência que temos dos outros colegas é que o fluxo dos visitantes é reduzido, pode ser resultante da precaução das pessoas ao ficar em casa, mas acreditamos que as coisas vão melhorar quando as escolas reabrirem”, afirmou Lucília Chuquela.

Com o Estado de Emergência, foram registados prejuízos nestes locais, como uma redução da receita que é gerada, em parte, pelos visitantes e pelo aluguer do espaço do museu para eventos, segundo revelou Chuquela.

Como medidas exigidas para a reabertura destes locais, os museus garantiram as questões de higiene, o distanciamento de um metro e meio e o encerramento de salas que não apresentavam condições para receber  visitantes (salas pouco arejadas e pequenas)

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