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Munícipes da Maxixe clamam pela reposição da ponte

Munícipes da  cidade da Maxixe, na província de  Inhambane, clamam pela reposicção da ponte-cais, que foi destruída pelo ciclone DIneo, no ano. Os utentes dizem que a actual ponte provisória feita de paus e madeira, não oferece segurança, para além de não permitir a atracagem do ferryboat.

Diomilda Capitão, uma jovem estudante, faz da ponte-cais seu caminho diário, contudo diz ter medo de usar a ponte provisória e as embarcação pequenas.

“Seriam bom que o governo reabilitasse a ponte-cais para permitir a circulação do barco grande (ferryboat) porque os barcos pequenos são muito facéis de virar com as fortes ondas”, apelou.

“Não existe nenhuma outra alternativa melhor se não a de se repor a ponte grande que foi destruída ou ainda fazer-se uma ponte rodoviária que ligue os dois municípios, assim não estaríamos a correr estes riscos todos” disse Neyma Etelca, outra estudante.
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“Sem a ponte maior, os barcos grandes não circulam, por isso mesmo que pedimos para que o governo reconstrua-nos a ponte anterior e não esta de madeira e precária”, disse o munícipe Gerson Gabriel.

A actual ponte feita de paus e madeira, vinha tendo algumas obras de manutençao  periódicas, segundo contaram-nos vários munícipes da Maxixe, mas de há algum tempo para cá  tudo parece abandonado.

“No início, faziam manutenções desta ponte alternativa que só atracam barcos pequenos, mas de repente já pararam de fazer a assistência. Pedimos para que, enquanto não se faz a reabilitação de raiz, da ponte grande, pelo menos que volte a fazer a manutenção desta precária, porque não se sabe quando é que pode desabar e causar vítimas” advertiu o munícipe Aniceto Ferrão.

Face ao sofrimento a que os utentes estão sujeitos, o edil da Maxixe referiu que a solução está para breve e perspectiva dias melhores.

Num  outro desenvolvimento, Simão Rafael fez saber que o empreiteiro para a reposição da ponte já foi seleccionado e é o mesmo que recentemente,  fez a reabilitação da ponte-cais da baía de Maputo.

Devido à precariedade da actual ponte-cais, os barcos de maior dimensão não mais circulam.

 

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