A mulher continua a ser vista como o lado mais fraco no sector da Justiça. Outro desafio tem que ver com o assédio. Estas constatações foram feitas na Cidade de Chimoio, durante um seminário sobre desafios da mulher na administração da justiça
Apesar do aumento visível da presença feminina em cargos de destaque, muitas mulheres continuam a ver as suas decisões profissionais questionadas ou desvalorizadas, reflexo de uma cultura institucional ainda marcada por preconceitos de género.
A Comandante Provincial da PRM de Manica, Lurdes Mabunda, falou também do assédio no trabalho, mas ressalva que há também mulheres que provocam, através da sua forma de se vestir.
Já a Procuradora Shakila Alves diz que o assédio no local de trabalho não pode ser tolerado e encoraja as vítimas a denunciarem na justiça.
O seminário da mulher na justiça juntou na mesma sala magistradas, polícias e agentes do SERNAP, com o objetivo de debater os principais obstáculos enfrentados pelas mulheres na administração da justiça.