Os participantes da quinta edição da feira Mozgrow fazem balanço positivo dos três dias de exposição e debates. Segundo disseram ao jornal O País, a feira foi frutífera, pois, além de aprender, firmaram parcerias.
Foram mais de 30 empresas que, durante três dias, expuseram os seus produtos e serviços que foram acolhidos por inúmeras pessoas que procuravam entender ao detalhe como cada máquina, cada serviço e cada produto funciona.
Para uns, era a primeira vez a participar, mas, para outros, não. E para quem nunca tinha estado lá, a experiência foi a melhor, como o caso da Omnia.
“Ganhámos muito nesta feira, temos o registo de 50 visitantes de diferentes níveis com os quais conseguimos trocar contactos, onde vamos interagir, fechar parcerias e vender os nossos produtos, todos nós sairemos a ganhar daqui”, celebrou Patrício Zucula.
A Merec também esteve lá e, conforme contou Agostinho João, muitos agricultores procuravam pelos produtos da Merec, mas não sabiam onde e como os encontrar, e a partir da feira, a informação chegou a estes; seus produtos foram comprados e, no próximo ano, promete voltar a participar e com o stand mais apetrechado.
Não é apenas produzir, saber como fazer, as melhores técnicas e usar a ciência também é importante, por isso a Universidade Aberta UNISCED participou na feira com dois stands: um para falar do ensino e outro para vender os produtos agrícolas.
“Estamos aqui para mostrar que o agro-negócio está em todos os lugares e há uma necessidade de termos profissionais qualificados no mercado e a UNISCED está aqui para mostrar que é possível ter agricultores formados”, partilhou Leopoldina Pimentel, representante da instituição.
No segundo stand da UNISCED, estavam expostos produtos como cebola, piri-piri, batata-doce e feijão verde. Segundo Leopoldina, todos os produtos tiveram grande saída, desde o primeiro dia.
Para os participantes, a experiência foi única, de tal forma que houve quem saiu de outras províncias do país para Arena 3D da KaTembe, na Cidade de Maputo só para participar na Mozgrow. É o caso dos membros do programa Delpaz, que vieram de Sofala.
“Estamos aqui e foi muito bom, viemos porque queríamos ter soluções para resiliência climática, mas virado para o sector agrário, queríamos também pesquisar empresas de consultoria para que possamos ter um leque de intervenientes que contribuam para que tenhamos bons resultados e até aqui já conseguimos muita coisa boa”, disse Gerson Tembissa.
Por sua vez, o PCA da DHD Holding, Daniel David, afirma que a edição deste ano é motivo de orgulho e promete mais em 2024, apesar de a temperatura no primeiro dia e a situação política que o país vive terem impactado negativamente na adesão ao evento.
“Às empresas que participaram, endereçamos o nosso muito obrigado por acreditarem e garantirem que este evento possa crescer sustentável e que possa ser um gerador de negócios para as empresas. Daquilo que ouvimos dos participantes e expositores, o balanço é positivo”, frizou Daniel David.
Para David, mais do que as visitas e exposição de tecnologia, o negócio, na feira, é importante e foi o que se conseguiu nesta V edição da Mozgrow.