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Mozal e HCB divergem no preço de compra de energia

Afinal a Mozal quer comprar energia da HCB a 48 dólares o MWh contra 64 dólares MWh que a HCB exige. A Mozal está a tentar fugir ao aumento do preço por parte da Eskom de actualmente vende a energia a 37 dólares MWh e quer subir para 91 dólares MWh.

Desde a sua criação a Mozal usa integralmente energia eléctrica fornecida pela empresa sul-africana Eskom a um preço fixo de 37 dólares MWh e sem qualquer relação com a energia da HCB. O contrato termina em Março do próximo ano e os sul-africanos querem aumentar o preço para 91 dólares MWh. por achar achar o valor alto, a Mozal foi bater às portas à HCB na tentativa de mudar de fornecedor.

E porque a Mozal não aceita o preço da HCB está a pressionar o Estado moçambicano, accionista maioritário da HCB para forçar a aceitar o seu preço.

Para o economista Mukthar Abdul Carimo, a empresa está a chantagear o Governo ao ameaçar abandonar o mercado nacional, considerando, no entanto, positiva a postura assumida pelo Executivo.

Muktar diz que o momento é próprio para que Moçambique e a Eskom revejam as suas estratégias de negócio, e a Mozal deve pagar o preço justo pelo serviço requerido. O economista salienta que por muito tempo a multinacional andou a reboque da Eskom que em parte subsidiou a quase cem por cento o preço de energia da Mozal.

Quem também está atento às negociações entre a Mozal e a HCB é o economista Egas Daniel, que diz que o país deve negociar tendo em conta os custos e benefícios.

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