O Conselho de Administração do Moza Banco informou esta quinta-feira, que não vai alterar a ‘Prime Rate’, indicador usado como base no cálculo da taxa de juro de referência no sistema financeiro. Ou seja, o custo de crédito para os clientes deste banco não vai sofrer nenhum agravamento.
Concretamente, a taxa manter-se-á nos 18%, ligeiramente abaixo dos restantes bancos comerciais, a vigorar este mês (Abril), através de uma decisão do Banco Central e Associação Moçambicana de Bancos (AMB).
O Presidente do Conselho de Administração do Moza, João Figueiredo, revelou que a decisão foi “unilateral” e enquadra-se no conjunto de medidas visando a mitigação dos impactos negativos da Covid-19.
“Com as pessoas em casa, grande parte delas sem produzir, haverá menos liquidez no mercado, em geral, e nas pessoas singulares, especialmente. Por isso, o banco decidiu minimizar os encargos com as taxas de juro, evitando acrescentar custos a pessoas já com dificuldades”, argumento o PCA do Moza Banco.
Acrescentando, que com o decreto de Estado de Emergência, e porque várias actividades serão totalmente encerradas e as previsões de desempenho financeiro estão comprometidas, as pessoas poderão ganhar menos dinheiro. Por isso, achamos que do nosso lado podemos ajudar, fazendo a manutenção desta taxa”, disse João Figueiredo.
Figueiredo disse, ainda, que o banco compreende que, se agravasse a taxa, ganharia mais dinheiro, mas esse não é o foco do banco agora. “Não gostamos de oportunismos, somos um banco de Moçambique e quer contribuir para o desenvolvimento do país, não para o seu empobrecimento”, ajuntou o gestor.
Refira-se que o Moza não só está a tomar medidas para mitigar os impactos da Covid-19, como também tem vindo a contribuir para o combate à sua propagação.
Neste momento, os clientes desta instituição financeira são chamados a privilegiar o uso de serviços digitais nas suas operações, podendo dirigir-se aos balcões apenas em casos de absoluta necessidade.