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Mortes por malária reduziram nos primeiros meses do ano

Moçambique tem uma das mais prestigiadas instituições de África e do mundo em pesquisa na área de malária, trata-se do Centro de Investigação em Saúde de Manhiça, localizado na província de Maputo. Ainda assim, a malária continua a constituir um dos maiores problemas de saúde pública no país. As principais vitimas tem sido as mulheres gravidas e crianças com menos de cinco anos de idade. A malaria é uma das causas de morte nas crianças e principal causa de internamentos nas unidades sanitárias.

Nos primeiros três meses deste ano a Cidade de Maputo registou 7 300 casos de malaria número considerado baixo quando comparado com igual período de 2018 onde as autoridades de saúde reportaram 12 mil casos. No período em análise de acordo com a Directora de Saúde da Cidade de Maputo, Sheila Lobo de Castro, houve registo de 8 mortes contra 30. “ Apesar desta redução continuamos a ter óbitos, e o lema deste malária zero, começa comigo, chama-nos a empreender esforços para eliminação da malária para redenção de número de óbitos”.

No centro de saúde dos pescadores localizado no Bairro da Costa do Sol a reportagem do jornal “O País” encontrou Laurinda Machava, que é residente do Distrito Municipal Ka Mavota. Ela no início deste mês foi picada por mosquito e contraiu malária, foi ao hospital para se curar, depois da medicação a malaria não passou. Retornou pela segunda vez a mesma unidade sanitária e com mesmo problema de novo não curou. Ela diz que continua com dores de cabeça. E suspeita que seja malária resistente.

O sector de saúde garante total envolvimento para redução contínua dos casos de malária na capital do país. E às populações pede-se maior colaboração junto com o pessoal de saúde.

Esta quinta-feira, celebrou-se o dia mundial de luta contra malaria, que decorreu sob o lema “ malaria zero, começa comigo”.

 

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